E se eu te disser que seu Casamento é uma empresa?
O ideal de amor romântico semelhante àqueles dos “Contos de Fadas” precisa ser superado, afinal essa ilusão tem sido a causadora de muitas decepções e, como consequência, frustrações que acarretam milhares de divórcios!
Relacionamento a dois nunca será uma estória infantil que sempre terá um “final feliz”.
Partindo da realidade, precisamos olhar o relacionamento como uma empresa que está iniciando, onde ambos “sócios” devem se esforçar para que esta sociedade se torne um sucesso e tenha muita prosperidade!
Observamos que os noivos se preparam para o dia especial, o casamento! Assim, ambos decidem quem serão os padrinhos, os convidados e buscam ir atrás de todos os detalhes da festa!
Que ótimo, decidiram pela vida em comum! Isso significa que há sentimentos recíprocos e desejam manter juntos uma boa convivência, construindo sonhos e conquistando objetivos. Isso tudo é muito importante, mas fizeram o “contrato”?
Não, não estou falando do contrato realizado em cartório, aquele que firma a condição civil de casados. Estou perguntando se fizeram um “contrato verbal” com relação a vossa vida em comum, que vai ocorrer após a festa de casamento!
Antes de nos casarmos é de extrema importância que seja feito um “contrato verbal”, afinal precisamos decidir: Como será a vida do casal após a festa de casamento? E aí, onde vão morar? Quem ficará responsável pelas compras de mercado? Quem vai pagar as demais despesas da casa? Vão dividir valores? Quem será responsável pela limpeza do lar? Vão querer ter filhos?
Até aqui estamos falando das questões financeiras, mas, tem mais situações para pensar!
Pretendem continuar reservando tempo para namorar? Que dias vão sair para jantar fora ou dançar? Vão respeitar a individualidade de cada um?
Percebem o quanto esta estrutura é importante? E até aqui falamos apenas do casal. Vamos a próxima etapa: os familiares de cada um dos cônjuges.
E com relação às famílias (pais, irmãos) de cada um: Como será o acesso deles a vossa casa? Poderão ir sem avisar? Quais serão os limites? Em caso do casal ter filhos, os tios e avós poderão intervir na educação das crianças?
Agora sim, terminamos de falar sobre o casal e os agregados. É essencial conversar sobre isso, afinal o casamento é uma grande “empresa” que será administrada por duas pessoas que são os cônjuges (ou companheiros) e terá a influência de pessoas externas.
Para que esta nova etapa se inicie de uma forma tranquila é essencial conversar sobre os tópicos listados acima, assim cada um consegue saber onde está o limite do companheiro e também impor as condições aos familiares, evitando desgastes na vida do casal.
Casamento requer direitos e deveres de ambas partes. É uma sociedade onde cada um é responsável por 50% desta empresa!
Hora ou outra aparecerão situações onde um dos “sócios” se sentirá insatisfeito com o outro. O segredo é alinhar, conversar e resolver a situação, evitando assim a “quebra da empresa”.
Quando há crises financeiras dentro das empresas, entramos em contato com um consultor empresarial para que ele nos oriente a resolver as dificuldades buscando evitar a falência empresarial.
Da mesma forma, quando há desajustes e dificuldades com o casal, este busca um psicólogo que atue com casais para ajudar a resolver as crises e insatisfações, que podem ocorrer ao longo da vida a dois, buscando evitar a “dissolução da empresa”, ou seja, o divórcio.
O trabalho do psicólogo é ajudar o casal a se reconectar, observando as dificuldades e oferecendo ferramentas, baseadas em técnicas, para que os pacientes busquem melhores formas de superar os problemas e restaurar a harmonização familiar.
O casamento é uma empresa onde, havendo equilíbrio e diálogo, renderá bons frutos e diversos objetivos realizados, trazendo harmonia e prosperidade!